sábado, 19 de abril de 2008

O café amargo e frio lhe arranca uma careta, semelhante àauelas escondidas entre seus sorrisos falsos. Auto punição era sua identidade; costumava carregar seus estigmas abertos apenas pelo simples aceitar de um castigo merecido por ser livre.

Liberdade... sentimento materializado utopicamente na lança cravada no peito do subversivo crucificado. Assim como o amargor excitante do café, arrancou dolorosamente os pregos que lhe prendiam naquele madeiro; despencou e sentiu que o chão, o qual lhe convidava a caminhar independentemente.

A luz vinda do horizonte no fim da madrugada cegava os olhos daquele cuja vida estava moribunda em crenças triviais. E naquele momento, descobriu que sua fé é tão solúvel e amarga quanto aquele café.

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