sábado, 31 de janeiro de 2009

Cansado e sozinho vaguei na multidão. Entre os semelhantes, alguns sorrisos, cumprimentos e papos.
É meio dia e um grupo pessoas caminha pela alameda.
Estas se misturam a mais outro grupo que se encontram (e se esbarram) na praça 09 de Novembro.
Jovens, crianças, idosos, casais, hippies, células, átomos.
Se encontram, se entreolham, observam as divergências em suas vestimentas, em seus andares.
Alguns olhares são camuflados em lentes escuras; outros ignoram a presença dos outros através do celular ou do mp3.
Não procurei imaginar nada, tampouco me prendi em pensamentos.
Uma multidão que se isola; vivem apenas no mero espaço particular.
A linha imaginária que se cria nada mais é para proteger a sua existência daqueles que respiram do mesmo ar.
E até o terminal se dirigiu o indivíduo que se perdera na multidão, buscando um momento de solidão.


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