terça-feira, 27 de janeiro de 2009

No som do bolero dancei
Uma dança lânguida que acompanhava a morte das estrelas
Enquanto danço aquele bêbado da esquina ri de mim
Uma risada compulsiva, louca
Porém livre
E nessa dança, nesse rodopio, movido ao efeito do álcool
Lembrando de ti, nesta serena noite
Tropeço e, ao cair,
Me aconchego em seu perfume.

(Alexandre Alves, numa noite sóbria de janeiro)


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