terça-feira, 14 de setembro de 2010

O Amor, segundo Sandman

Relendo o HQ "Sandman", obra do grande Neil Gaiman, encontrei algo que resume tudo o que os humanos já viveram acerca do que se chama amor. Partilho esse trecho com vocês:

"Você já amou? É horrível, não? Você fica tão vulnerável. O amor abre o seu peito e abre o seu coração e isso significa que qualquer um pode entrar em você e bagunçar tudo. Você ergue todas essas defesas.

Constrói essa armadura inteira, durante anos, para que nada possa lhe causar mal. Aí uma pessoa idiota, igualzinha a qualquer outro idiota, entra em sua vida. Você dá a essa pessoa um pedaço seu, e ela nem pediu. Um dia, ela faz alguma coisa besta como beijar você ou sorrir, e de repente sua vida não lhe pertence mais.

O amor faz reféns.

Ele entra em você. Devora tudo que é seu e lhe deixa chorando na escuridão. E então uma simples frase como 'talvez devêssemos ser apenas amigos' se transforma em estilhaços de vidro rasgando seu coração. Isso dói. Não só na sua imaginação ou mente.

É uma dor na alma, uma dor no corpo, é uma verdadeira dor-que-entra-em-você-e-o-destroça-por-dentro.

Nada deveria ser assim, principalmente o amor.

Odeio o amor".

Enfim... odiemos, mais ainda, permitir essas ações do amor.




5 comentários:

Anônimo disse...

Ja postei esse mesmo texto tb...

ah cara, eu sou suspeita, amo Sandman, AMO neil gaiman...

acho que na verdade, amamos odiar o amor e odiamos amar o ódio... parceria mais antiga do mundo...

Keke disse...

É a armadilha mais antiga do mundo...

Particularmente, creio que não há nada a fazer a respeito, apenas torço para que os estilhaços de vidro não me deixem uma ferida mortal.

P.S: Gaiman é fodão.

Anônimo disse...

"Amor, chama e depois fumaça…"
talvez você se divirta em http://papopoetico.blogspot.com/
A poesia é necessária
Tudo de bom

Francisco disse...

puta que pariu, Neil Gaiman é do caralho.

fim

Nick disse...

O amor é a armadilha e também a salvação de todos.
É a coisa mais intensa do mundo. Por isso tão poderoso, tanto para destruir quanto para construir.
Abraços.