Finco o meu remo na água levo o teu remo no meu
Acredito ter visto uma luz ao outro lado do rio.
O dia vai vencer aos poucos o frio
Acredito ter visto uma luz ao outro lado do rio.
Principalmente acredito que nem tudo está perdido
Tanta lágrima, tanta lágrima
E eu sou um copo vazio.
Ouço uma voz que me chama... quase um suspiro
Rema, rema, rema.
Nesta margem do mundo
Oque não é represa é baldio
Acredito ter visto uma luz ao outro lado do rio.
Eu, muito sério, vou remando
E bem lá dentro, sorrio
Acredito ter visto uma luz ao outro lado do rio.
Principalmente acredito que nem tudo está perdido
Tanta lágrima, tanta lágrima
E eu sou um copo vazio.
Ouço uma voz que me chama... quase um suspiro
Rema, rema, rema.
Finco o meu remo na água levo o teu remo no meu
Acredito ter visto uma luz ao outro lado do rio.
segunda-feira, 12 de maio de 2008
sábado, 10 de maio de 2008
Humanos (In)secretos
Pensando bem, não existe mal secreto, tampouco um bem hipocritamente secreto; existe o eu.
Esse eu é a causa da minha história; mantém minha existência numa vida realista (ou surrealista); conscientiza meu ser em vários aspectos que, somente, outros seres da minha mesma espécie são capazes de especular e retroagir. Mas jamais encontram a real forma.
O eu humano, que todos têm (ou acham não ter mais), capaz de se esconder em diversas cascas, em belezas difundidas, em inteligências arrogantes, em mentiras envaidecidas, em compaixões mórbidas, é um animal triste. Acuado, vive a constância metodologia de vida de ouriços que, temendo ser ferido por espinhos dos outros, vive meramente armado. O contato entre humanos é assim: por mais necessário que seja, é doloroso. Por isso as máscaras?
Já recebi conselhos de ultrapassar meu campo que me protege. "Ah, você deveria mudar sua forma de viver..."; "Seja assim, seja assado..." ; "Vejamos se você cabe em mim..." ; "Uuuuh, eu quero você como eu quero"... Conselhos... depois da ressaca de consciência, percebi que tudo isso nada mais era senão necessidades de carências afetivas; necessidades de uma pseudo-vida em sociedade.
Mude, seja, caiba, queira... Meros apelos para uma satisfação alheia.
Típico de mim e de você.
quinta-feira, 1 de maio de 2008
No Paulistão...
"Quem vai nos proteger da nossa felicidade?"
Pergunta feita por Camila, numa noite de sexta-feira. Esqueça isso e vire mais um gole
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