terça-feira, 28 de outubro de 2008

And the Oscar goes to ...





Recebi este selo do companheiro Erich, autor do blog www.algunstrintaanos.blogspot.com
Agradeço por me escolher como uma alternativa de leitura entre tantos outros blogs. Aproveito tambem para indicar outros autores que merecem esta forma de gratidão:

http://www.cledsonmiranda.blogspot.com
http://www.crisvounessa.blogspot.com
http://www.textosaovento.blogspot.com
http://www.diadaboamorte.blogspot.com
http://bondedopensamento.blogspot.com



Copiem a imagem e colem. Obrigado pelas partilhas ;-`

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Bate papo em Paquetá

Ah, se eu aguento ouvir
Outro não, quem sabe um talvez
Ou um sim
Eu mereço enfim.

É que eu já sei de cor
Qual o quê dos quais
E poréns, dos afins, pense bem
Ou não pense assim

Eu zanguei numa cisma, eu sei
Tanta birra é pirraça e só
Que essa teima era eu não vi
E hesitei, fiz o pior
Do amor amuleto que eu fiz
Deixei por aí
Descuidei dele, quase larguei
Quis deixar cair



Mas não deixei
Peguei no ar
E hoje eu sei
Sem você sou pá furada.

Ai! não me deixe aqui
O sereno dói
Eu sei, me perdi
Mas ei, só me acho em ti.

Que desfeita, intriga, uó!
Um capricho essa rixa; e mal
Do imbróglio que quiproquó
E disso, bem, fez-se esse nó.

E desse engodo eu vi luzir
De longe o teu farol
Minha ilha perdida é aí
O meu pôr do sol.

Seele

Se os olhos são a janela da alma, então a mágoa é a sua porta. E enquanto estiver fechada, será a barreira entre o saber e o não saber. Fuja, e ela continuará fechada eternamente; mas abra e a atravesse. E a dor se tornará verdadeira.

Agora eu tenho que encarar a luta pela minha própria sobrevivência que eu sempre soube que chegaria; estive me preparando pra isso a vida inteira.

Bom, de cada porta que se fechava, ela se encontrava ali. Então tive que dizer adeus para poder reconectar com o que era realmente importante. Com quem eu era e com o que eu tinha de ser.

Enfim, fiquei em paz, pois eu estou em paz.

Por enquanto...


Uma janela que reflete um espaço para a alma


domingo, 19 de outubro de 2008

Vomite o que deseja; grite! GRITE!!!


Se dói, por que não grita?
Se algo lhe incomoda, por que não berra um "Ai" ao mundo?

Os humanos acham que possuem a obrigação de sentir a dor; ah, por favor, não fomos criados pra isso. Buscamos a paz de espírito, o calor do outro, o outro eu no outro (Pra isso as interações com o outro?)...

Sim, tantos outros expressados aqui, propositadamente, pra enfatizar a adoração que temos diante do "outro", sendo que nada mais é senão uma busca pela adoração do "eu". Não encontrando o "eu", sentimos dor do abandono... do auto-abandono. Ah, merda, mas se dói, por que não grita, cacete?

Hein, por que não grita?! O grito abafa a dor, é uma expressão de raiva praquilo que lhe transmite a dor; é uma demonstração de força... Hã? O que? Gritar é para os fracos?

Continuo então, fingindo uma resistência àquilo que dói... Seria o nome deste blog uma farsa pra mim mesmo? Tudo bem, contanto que eu continue procurando o "eu" nos outros...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Katie Melua - Spider's Web




Deveríamos agir com vergonha ou deveríamos afugentar os momentos para longe?

Evaporar

Tempo a gente tem
Quanto a gente dá
Corre o que correr
Custa o que custar
Tempo a gente dá
Quanto a gente tem
Custa o que correr
Corre o que custar

O tempo que eu perdi
Só agora eu sei
Aprender a dar
Foi o que ganhei
E ando ainda atrás
Desse tempo ter
Pude não correr
Dele me encontrar

Ahh não se mexeu
Beija-flor no ar
O rio fica lá
A água é que correu
Chega na maré
Ele vira mar
Como se morrer
Fosse desaguar
Derramar no céu
Se purificar

Ahh deixa pra trás
Sais e minerais

Evaporar!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

"Percebo as sombras que a nuvem faz"...


...e não percebo as mudanças que elas trazem a mim.
A minha juventude vivida entre contrastes visuais e platônicos, se enraiza num contexto vulnerável perante as interações. Sim; as interações que abordam o eu, a forma que rege o eu, a casca que me cerca.
Como sombras, retratam uma aparência. Dizem que as sombras por si não existem: é necessário que a real forma esteja em frente da luz para que a sombra nasça. Mas eu a vejo; como é possível ver algo que não existe? Partindo de mim, como é possível encontrar coisas em mim se estas não existem? E se existem, onde estaria a luz para que a sua forma original se projetasse? Sim, e se existisse a luz, onde estaria a forma original para que, com o auxílio desta, manifestasse a sua sombra?