segunda-feira, 28 de março de 2011

Música: Norah Jones - I've got to see you again (Live in New Orleans)



"But no I won't go for any of those things
To not touch your skin is not why I sing
I can't help myself
I've got to see you again"

Música: Os 5 melhores álbuns da semana passada

"A música é uma das mais belas criações dos filhos de Lilith", disse Kaworu Nagisa em Neon Genesis Evangelion.
E dando toda a razão ao "Mensageiro Final", lhes mostro as cinco bandas, e seus respectivos trabalhos, que se destacaram nesta semana em minha playlist (em ordem decrescente):


5º lugar: Manic Street Preachers.

Seu álbum "Everything must go" é um dos meus favoritos da banda. Não consigo identificar a minha faixa favorita, devido à qualidade existente. Arrisco em citar "Kevin Carter".






4º lugar: Little Joy
Sem medo, digo que a melhor coisa que ocorreu com a banda Los Hermanos foi a separação dos integrantes, dando origem a trabalhos maravilhosos. Little Joy apresenta um Rodrigo Amarante mais sério, em parceria com Fabio Moretti (The Strokes) e Binki Shapiro. Do cd, destacam-se "Brand new start", "With strangers" e "Keep me in mind"





3º lugar: Cake
Uma semana ouvindo Cake, retirando alguns cds que há tempos não ouvia. Dei destaque ao album Prolonging "The Magic" [1998], um dos melhores (na minha opinião). A música que mais se repete em minha playlist é a primeira, "Satan is my motor".




2º lugar: R.E.M.
Um dos maiores lançamentos de 2011, Collapse into now é um dos mais
fabulosos trabalhos da banda. Músicas envolventes, como as Überlin e Oh my heart.







1º lugar: Wilco.
Tinha de ser! A banda que tenho acompanhado há um bom tempo alcançou recentemente mil execuções na minha playlist (segundo o last fm). Sou encantado com o trabalho do Jeff Tweedy e toda a equipe, revelando um grupo que vem fazendo um som incrível. Destaco o álbum Sky blue sky, um dos trabalhos que mais me cativou. Deste álbum não arrisco citar a melhor música. Simplesmente todas se complementam.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Viver a vida (Vivre sa vie, 1962): Uma "rapidinha" acerca da obra cinematográfica de Godard.

"Vivre sa Vie", é uma gíria francesa para mencionar as práticas de prostituição, e o filme que utiliza este termo é, sem dúvida, um dos melhores trabalhos do Godard. Conta a história de Nana, uma jovem que mergulha no mundo da prostituição o qual a leva a constantes indagações a respeito de sua existência, da felicidade e descobertas acerca de sua participação neste mundo.

Godard conserva alguns elementos próprios de suas obras, como a exploração dos personagens (medos, anseios, dúvidas...), bem como a riqueza dos diálogos, os quais produzem indagações aos personagens e ao próprio espectador.

Mérito especial à atriz Anna Karina, que interpreta a Nana, e carrega o universo do filme nas costas, tornando uma das personagens que mais marcaram o movimento Nouvelle Vague. Seu olhar e expressão facial encarnam as emoções de sua personagem, conduzindo o espectador ao conhecer o estado de espírito que a jovem permanece.

Enfim, Godard cria em Viver a vida a oportunidade de reflexão acerca da própria existência, misturada com a sensualidade das profissionais de uma Paris da década de 60.Em outras palavras, encantador.
Nota: 10,0.

Ficha:

Viver a vida.
Título original: Vivre sa vie.
País/ Ano: Paris,1962.
Direção: Jean Luc Godard.
Elenco:

Anna Karina: Nana
Sady Rebbot: Raoul
André S. Labarthe: Paul
Gyulaine Schlumberger: Yvette
Gérard Hoffman: O chefe
Monique Messine: Elisabeth
Paul Pavel: o jornalista
Brice Parain: o filosofo

Tempo de duração: 85 minutos.